DANÇA!
Odir, de passagem
Dança, anjo criança, à chuva fina,
esquece o chão, o mundo inteiro esquece!
Esquece que na chuva se adoece,
esquece tudo e dança mais, menina!
Domina o vento vário, enfim, domina
a telúrica tarde que anoitece!
Tece ternuras, novos passos tece,
desliza dilações, dança, menina!
És para mim o que de puro existe,
excecional espelho da esperança,
antídoto de tudo quanto é triste.
Deixa que chova! A chuva não se cansa
de ser esse cenário que te assiste,
quando danças o dom de ser criança!
JPessoa, 29.11.10
Odir, de passagem
Dança, anjo criança, à chuva fina,
esquece o chão, o mundo inteiro esquece!
Esquece que na chuva se adoece,
esquece tudo e dança mais, menina!
Domina o vento vário, enfim, domina
a telúrica tarde que anoitece!
Tece ternuras, novos passos tece,
desliza dilações, dança, menina!
És para mim o que de puro existe,
excecional espelho da esperança,
antídoto de tudo quanto é triste.
Deixa que chova! A chuva não se cansa
de ser esse cenário que te assiste,
quando danças o dom de ser criança!
JPessoa, 29.11.10