Soneto n.168
CORAÇÃO MINEIRO
Ah! Eu queria esse jeito mineiro
de passar o tempo sem pressa
e ser, desse modo, mais inteiro:
aquele que, do começo, começa.
Aqui já nem se para no sinaleiro,
tudo passageiro...tudo depressa,
vive-se igual ao lotado vespeiro:
todos correndo à toa...e à beça.
E mesmo que por toda Minas se ande,
vemos como, ali, o coração é grande -
a beleza local é coisa muito rotineira:
No fogão a lenha, café e farta comida,
um papo e o pãozinho na toalha florida,
mostram a alma gentil da gente mineira.
Silvia Regina Costa Lima
23 de novembro de 2009
Eu amei Minas e um dia voltarei por lá!
Este e outros bicos-de-pena eu trouxe de São João del Rei... de Mestre Moacir
CORAÇÃO MINEIRO
Ah! Eu queria esse jeito mineiro
de passar o tempo sem pressa
e ser, desse modo, mais inteiro:
aquele que, do começo, começa.
Aqui já nem se para no sinaleiro,
tudo passageiro...tudo depressa,
vive-se igual ao lotado vespeiro:
todos correndo à toa...e à beça.
E mesmo que por toda Minas se ande,
vemos como, ali, o coração é grande -
a beleza local é coisa muito rotineira:
No fogão a lenha, café e farta comida,
um papo e o pãozinho na toalha florida,
mostram a alma gentil da gente mineira.
Silvia Regina Costa Lima
23 de novembro de 2009
Eu amei Minas e um dia voltarei por lá!
Este e outros bicos-de-pena eu trouxe de São João del Rei... de Mestre Moacir