SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Lá fora o Sol queima a folha cinzenta,
Que no desfolhar seca meu pensamento.,
Valseia ao cair do galho que a sustenta,
Na leveza da pluma do meu sentimento.

Saudade ternas da mulher que amo,
Saudade de Basilissa a todo momento.,
É ela que a minha saudade chama,
É ela a saudade no meu pensamento.

Alma minha que canta na solidâo do dia,
Na claridade que meu coração enxerga.,
Notas musicais circulam na melodia,
Que toca meu desejo de entrega.

E nos versos que rameiam meus pensamentos,
Se arrastam como a "trepadeira" no muro da minha alegria,
Frutos do dia, apanhados em contentamentos.

E mesmo que lá fora o Sol arrasa minhas vontades,
Abro-me nas doces ilusões da felicidade,
Que embora solta, faz parte desta minha  desfolhada saudade.

...Saudade tanta de Basilissa.

(Jardinópolis-SP., 15h35min., 29/11/2010)
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/11/2010
Reeditado em 03/12/2010
Código do texto: T2643848
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