Vampiras Carícias
O silêncio de uma noite tensa
Funde-se à nostalgia enfim
Pregando-me tua ausência
Como um anúncio do fim...
Sim, o fim do sonho paradisíaco
E como a morte pede a vida em casamento
Nessa teia sem lei, um precipício!
Tu dominas meu pensamento
Atirando-me à parede
Sangra-me em teu cálice
Pra que sacieis a tua sede...
E nos delírios desse devaneio
Eu circulo gélido e serpenteio
Pela volúpia de tuas vampiras carícias!