Guerreiros

Assovia nas matas o uivo do vento.

Canta batalhas negro guerreiro...

Estremecem as portas de senzalas

Caem os grilhões, verdugo cativeiro.

Banzo toma conta d’alma!

Aos orixás negro guerreiro clama!

Bênçãos na terra de ogum!

Paz nas águas do reino de iemanjá!

Valha-me forças meu pai Oxalá!

Saúda os rios de ouro de oxum.

Saúde a omulu vai rogar

Ouve-se nas matas de Oxossi.

Brado de valente negro guerreiro...

Cantando para sempre liberdade!

Baroneto.