Chama do desejo
Do amor, o fogo, já me queima inteira
e dos meus lábios saem labaredas,
que não se apagam nem nas horas ledas,
o corpo até parece uma fogueira...
Estou jorrando lavas... Um vulcão
queimando a céu aberto, sem pudor,
sentindo dentro em mim demais calor,
que não consigo, amor, dizer-te não.
E me consome o fogo do desejo,
que abrasa minha tez, minhas entranhas
deixando-me sem forças, frágil presa.
Só tu, amor, me deixas indefesa,
com esse jeito teu, com tuas manhas,
com teu olhar fogoso, tão sem pejo.
Brasília, 28 de Novembro de 2010
Pura chama, pág. 96
Do amor, o fogo, já me queima inteira
e dos meus lábios saem labaredas,
que não se apagam nem nas horas ledas,
o corpo até parece uma fogueira...
Estou jorrando lavas... Um vulcão
queimando a céu aberto, sem pudor,
sentindo dentro em mim demais calor,
que não consigo, amor, dizer-te não.
E me consome o fogo do desejo,
que abrasa minha tez, minhas entranhas
deixando-me sem forças, frágil presa.
Só tu, amor, me deixas indefesa,
com esse jeito teu, com tuas manhas,
com teu olhar fogoso, tão sem pejo.
Brasília, 28 de Novembro de 2010
Pura chama, pág. 96
28/11/2010 20:31 - oklima
Interagindo no belo soneto da poeta EDIR PINA DE BARROS/ DESEJOS
Boca de beijos, que sorrisos rira
no gosto imposto ao rosto de gracejo,
clama e me chama em chamas de desejo,
sorriso e corpo como eu nunca vira.
Os vozeios da voz que adquirira
sonância rouca, sem pudor e pejo,
segreda-me amor no ardor de um beijo,
sorrindo o rosto em corpo que delira.
Desnuda, em mim flutua, em mim transpira
em louca cavalgada, que me inspira
cavalgadas mais loucas em cortejos
febris, vivendo o eterno que antevira:
corpo, sorriso e rosto de mentira,
um sonho a mais em meio aos meus desejos!
JPessoa/PB/ Odir, de passagem)
Meu quase xará, que coisa mais linda! Emocionada com tanta fermosura! Beijos!
Boca de beijos, que sorrisos rira
no gosto imposto ao rosto de gracejo,
clama e me chama em chamas de desejo,
sorriso e corpo como eu nunca vira.
Os vozeios da voz que adquirira
sonância rouca, sem pudor e pejo,
segreda-me amor no ardor de um beijo,
sorrindo o rosto em corpo que delira.
Desnuda, em mim flutua, em mim transpira
em louca cavalgada, que me inspira
cavalgadas mais loucas em cortejos
febris, vivendo o eterno que antevira:
corpo, sorriso e rosto de mentira,
um sonho a mais em meio aos meus desejos!
JPessoa/PB/ Odir, de passagem)
Meu quase xará, que coisa mais linda! Emocionada com tanta fermosura! Beijos!