Realejo
Olhando em teus olhinhos nada falo,
mas neles vejo becos e vielas,
casinhas simples, flores nas janelas,
tangidas pelo sol, dourado halo.
O sonho teu quisera, sim, sonhá-lo,
estando junto a ti, à luz de velas,
e as corujinhas como sentinelas,
até o amanhecer, cantar do galo.
Na íris de teus olhos, eu me vejo
um frágil e antiquíssimo realejo,
a confessar desejos que são meus.
Quisera ter-te sempre em minha vida,
também, a plenitude da acolhida,
e ser, enfim, a luz dos olhos teus.
Brasília, 27 de Novembro de 2010.
Seivas d'alma, pg. 73
Olhando em teus olhinhos nada falo,
mas neles vejo becos e vielas,
casinhas simples, flores nas janelas,
tangidas pelo sol, dourado halo.
O sonho teu quisera, sim, sonhá-lo,
estando junto a ti, à luz de velas,
e as corujinhas como sentinelas,
até o amanhecer, cantar do galo.
Na íris de teus olhos, eu me vejo
um frágil e antiquíssimo realejo,
a confessar desejos que são meus.
Quisera ter-te sempre em minha vida,
também, a plenitude da acolhida,
e ser, enfim, a luz dos olhos teus.
Brasília, 27 de Novembro de 2010.
Seivas d'alma, pg. 73