Canto de amor
Que anseio de te ver! Em tudo pouso
Meu olhar. Prendo-o no vento que passa,
Caricioso no azul e me abraça,
Perseguindo minha pele, ardiloso.
E cruzam-me pensamentos românticos:
Um jardim abarrotado de flores,
Nós, juntinhos, embebidos de amores,
E todo o mundo em devaneios líricos.
De quando em quando ouço sons de amantes:
_E não cismo se são canções errantes!_
Apenas alargo o peito e te chamo
Assim, ponho os olhos no coração
Sentindo um beijo no rosto (ilusão?)
Enquanto o vento diz-me: __ Eu te amo!