SEM BARREIRAS

 

 

Por ti, irei até o fim do mundo,

Não há barreira que a mim detenha.

Nem obstáculo que me contenha

Que nesta paixão eu me aprofundo!

 

A sede de te amar – porquanto eu tenha

Em mim, necessidade que refundo,

Tal qual o mar revolto, iracundo,

Em meio às entranhas, se embrenha.

 

É mais do que suporto essa febre

Que o meu corpo inutilmente alquebre

O desespero não será meu norte.

 

Ainda que a vontade se quebre

E o fracasso, por vezes, celebre,

Meus sentimentos não verão a morte!