Por ti, irei até o fim do mundo, Não há barreira que a mim detenha. Nem obstáculo que me contenha Que nesta paixão eu me aprofundo!
A sede de te amar – porquanto eu tenha Em mim, necessidade que refundo, Tal qual o mar revolto, iracundo, Em meio às entranhas, se embrenha.
É mais do que suporto essa febre Que o meu corpo inutilmente alquebre O desespero não será meu norte.
Ainda que a vontade se quebre E o fracasso, por vezes, celebre, Meus sentimentos não verão a morte!
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