Estrela de Tuparetama
para a grande poetisa e amiga Mariana Telles
Quando o barro rachado vira lama
No chover duma nuvem bem chuvosa
E a água correndo caudalosa
Vai pintando de verde a cinza rama;
Quando o escuro da noite se derrama
E a lua o enfrenta, corajosa;
Quando o cheiro do mato cheira à glosa
E o vento ventando lhe declama;
Essa moça observa atentamente
E rimando compõe outro presente
Pra quem gosta de boa poesia.
Quando escreve ela faz-se transcender
E quem lê não escapa de dizer:
“Deu a gota!”, “Que lindo!”, “Ave-Maria!”
João Pessoa, 24/11/2010.