Á DESISTÊNCIA DO POETA



Ao desistir poeta, metes medo,
E por não insistir matas o sonho,
Deixas aqui um vácuo medonho,
Marcando do verso o seu degredo.

Tento ajuda-lo como arremedo,
Juntando meus poemas em um monho,
Para não ver seu poetar tristonho,
Partindo sem dizer o seu segredo.

Reúno os poetas deste fórum,
Juntos uníssonos em um só córum,
Á pedir que do ringue ele não corra.

Repito, reedito, acredito.
Não vais querer ser poeta maldito.
Fazer que seu poema cedo morra.

Fernando 24-01-08. jampa.

Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 25/11/2010
Código do texto: T2635748
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