!... DIVAGAÇÃO ...!
Deitado na varanda em rede de balanço
Olho o rio em frente a casa assobradada
São raros os meus momentos de descanso
Só a mente não descansa da mulher amada...!
Até os olhos fecho e eu tento não pensar
Na imagem desse anjo que está noutro lugar
E o coração balança com medo de parar...!
E o dia então declina e logo o sol é posto
A noite e a Lua perpetuarão o teu rosto
Em sonhos poderei até sentir teu gosto...!
No infinito imenso estrelas irão brilhar
Mas nunca o teu brilho será diminuido
Em meio a madrugada acordo devagar
E vai-se o teu vulto na bruma diluído...!