MÁRCIA MORENA
Márcia é um conjuto de sentimentos
Amontoados dentro de um peito,
Onde a saudade do tempo se deita
O cupando o que antes era tormento.
Márcia é morena e eu a respeito,
Não falo que a amo para
Não extrasar o amor com que me deparo
No presente que vivo e que rejeito.
Ela é um sorriso aberto
Que pela fresta da janela aparece
Demostrando que ainda está perto.
Márcia é a musa que enobrece
Os atos do poeta que sonha no deserto,
Escampo de aréia branca que nunca umidece.