O nosso amor, tão lindo, vestiu-se de lembranças
Quando a mão da incerteza cobriu os olhos da gente
Um amor cálido e terno como olhos de crianças
Viu o passado, atado ao hoje, fazer-se de repente
E os meus lábios, saudosos dos teus lábios, disse o fim
Deixando entre as palavras não ditas esta saudade em mim
Ficou a voz estridente da distância que de triste desatina
Na cupidez do amor que já não é mas não termina
As mãos distantes que não se deram o adeus previsto
São a angústia a deambular caminhos descontentes
São os dias sangrando diante da cruz onde há um Cristo
São a tristeza soluçando nossos passados tão prementes
Mas o amor que se findou agora é a dor e o vazio
É o olhar lasso e antigo da saudade a desfazê-lo fio a fio
Quando a mão da incerteza cobriu os olhos da gente
Um amor cálido e terno como olhos de crianças
Viu o passado, atado ao hoje, fazer-se de repente
E os meus lábios, saudosos dos teus lábios, disse o fim
Deixando entre as palavras não ditas esta saudade em mim
Ficou a voz estridente da distância que de triste desatina
Na cupidez do amor que já não é mas não termina
As mãos distantes que não se deram o adeus previsto
São a angústia a deambular caminhos descontentes
São os dias sangrando diante da cruz onde há um Cristo
São a tristeza soluçando nossos passados tão prementes
Mas o amor que se findou agora é a dor e o vazio
É o olhar lasso e antigo da saudade a desfazê-lo fio a fio