Desilusão

O malabarista lívido que namora

A morte a tirana pálida e bela

No espetáculo, à noite, a demora,

Como o sorriso cínico de uma cadela.

O exorcista da féria bárbara que vigora

Ao visitar os iguais da besta querela

Pedindo em vão que esqueça a megera

E a decisão final jaz na união e seqüela.

Na ninfa imortal dos olhos de turquesa

Na beleza a sutileza da minha princesa

Das trevas a luz, conduz ao desespero.

A luminária bruxuleante que condena

A arte de amar a triste e sepulta falena

Versos que sangram na dor que espera.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 21/11/2010
Código do texto: T2629042
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.