A CORTESÃ
Queria ser bailarina se pudesse...
P’ra dançar nos salões iluminados,
rodopiar como raios de sóis dourados
sob melodias dos beijos, que me desse.
Em madrugadas toda vaporosa,
surgiria nas roupagens cortesãs...
Ao meu redor legião forte de fãs,
suaves acenos com lenços cor rosa.
Soberanas perdidas nos meus sonhos,
fantasias febris não desempenhadas...
A mulher dos castelos enfadonhos.
Dançarei na vontade que careço,
em poesia nas rimas desenhadas.
A bailarina louca que padeço.
Queria ser bailarina se pudesse...
P’ra dançar nos salões iluminados,
rodopiar como raios de sóis dourados
sob melodias dos beijos, que me desse.
Em madrugadas toda vaporosa,
surgiria nas roupagens cortesãs...
Ao meu redor legião forte de fãs,
suaves acenos com lenços cor rosa.
Soberanas perdidas nos meus sonhos,
fantasias febris não desempenhadas...
A mulher dos castelos enfadonhos.
Dançarei na vontade que careço,
em poesia nas rimas desenhadas.
A bailarina louca que padeço.