FICA TRANQUILA
Odir, de passagem


Inundar-te de amor irei mais não.
Fica na paz de Deus, fica tranquila.
Teu desdém desmedido me aniquila,
pois não sei controlar meu coração.

Submisso serei à solidão.
Dentro dela a saudade se assimila
ao vento variante, que ventila
a voz vertente da desilusão.

Ficarei no silêncio e na distância.
Nos limites do adeus e dessa ânsia
vinda da crença que o amor não finda.

Seria bom que a gente inda se visse,
pra poder te dizer - como já disse
vezes sem conta – que te quero ainda!

JPessoa, 21.11.10


oklima
Enviado por oklima em 21/11/2010
Código do texto: T2628738
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