Canto por cantar
Porque sei que a dor existe
Cantar não engrandece o canto 
Apenas o deixa menos triste
 
Sigo as luzes dos quasares
Nada me choca nem me espanta
O escuro me pôs suas algemas
Oculto com as mãos, a cara branca
 
Minha alma calada de menina sentida
Sai vestida de vento pelas campinas
Desmanchando os dentes-de-leão
 
Não adianta morrer se a alma é eterna
A luz escondida na caverna
Só sairá quando o dia amanhecer!
 
 
 
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 21/11/2010
Reeditado em 21/09/2018
Código do texto: T2627993
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