LÁBIOS

LÁBIOS

Oh! Lábios, que nos meus Sonhos almejo,

Lábios de uma infinita e terna chama,

Morna dormência de um fulgor que inflama,

De despertado ardor, libido ensejo.

Oh! Lábios, Lábios, que sonhando vejo:

Como uma nívea taça que derrama,

A eterna sedução que se esparrama,

Na mágica mortal de um só bafejo.

Lábios, que nos meus versos sempre chamo,

E em sussurros nos sonhos, também clamo,

Lábios doces com leves amarguras.

Sensações, aflições, loucas torturas,

Já não quero viver só de desejo:

Quero morrer no teu mais fatal beijo.

E.A.S ED SILVA SP 16-11-2010

ED SILVA
Enviado por ED SILVA em 19/11/2010
Código do texto: T2624017