“A paixão é seu dialeto...”
O sono não veio, ignorou seus lençóis macios.
Não ouviu o chamado, nem da noite a ternura.
A saudade não era tudo, o tempo tava vazio.
E ninguém viu o abandono, nem a procura!
#
Lembranças puídas buscavam alguma ilusão
Algum lugar onde esconder a noite mal quista
Pelos acalantos ardilosos, temperados de verão.
Surrupiado pela miragem da janela sem a vista!
#
Restos de madrugada, metamorfoseando pudores.
Faz da insônia, lazer furtivo num poema quieto!
Ensimesmado ele abriga o sentir de seus amores!
#
Fosca ou parda? (tanto faz) a noite sangra o deserto
Recolhe a sede e desvenda as promessas multicores
Ávida ela renasce na espera e na paixão de seu dialeto!
18/11/2010
O sono não veio, ignorou seus lençóis macios.
Não ouviu o chamado, nem da noite a ternura.
A saudade não era tudo, o tempo tava vazio.
E ninguém viu o abandono, nem a procura!
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Lembranças puídas buscavam alguma ilusão
Algum lugar onde esconder a noite mal quista
Pelos acalantos ardilosos, temperados de verão.
Surrupiado pela miragem da janela sem a vista!
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Restos de madrugada, metamorfoseando pudores.
Faz da insônia, lazer furtivo num poema quieto!
Ensimesmado ele abriga o sentir de seus amores!
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Fosca ou parda? (tanto faz) a noite sangra o deserto
Recolhe a sede e desvenda as promessas multicores
Ávida ela renasce na espera e na paixão de seu dialeto!
18/11/2010