Saudade, tristeza e poesia
Saudades? Não! Não creio que tu sintas,
sequer respondes cartas ou recados,
os versos que te escrevo, enamorados,
repletos de saudades tão famintas;
escrevo tais sonetos com as tintas,
do meu amor por ti, dos meus enfados,
dos beijos que não dei, que estão guardados
nas fontes do desejo, nunca extintas.
Saudade é dor que sente só quem ama,
quem traz no peito grande e ardente chama,
quem, sem querer, padece dia a dia.
O teu silêncio, que tu guardas tanto,
transmuta os sonhos meus em mar de pranto,
é fonte de saudade e de poesia.
Brasília, 16 de Novembro de 2010.
Seivas d'alma, pg. 98
Saudades? Não! Não creio que tu sintas,
sequer respondes cartas ou recados,
os versos que te escrevo, enamorados,
repletos de saudades tão famintas;
escrevo tais sonetos com as tintas,
do meu amor por ti, dos meus enfados,
dos beijos que não dei, que estão guardados
nas fontes do desejo, nunca extintas.
Saudade é dor que sente só quem ama,
quem traz no peito grande e ardente chama,
quem, sem querer, padece dia a dia.
O teu silêncio, que tu guardas tanto,
transmuta os sonhos meus em mar de pranto,
é fonte de saudade e de poesia.
Brasília, 16 de Novembro de 2010.
Seivas d'alma, pg. 98