Sem ti
Confesso que sem ti a vida é nada,
que nada sou, vivendo assim distante,
que me tornei eterna madrugada,
e o meu viver é gris, agonizante.
Sem ti não sei ficar um só instante,
minh’alma fica rota, amortalhada,
esvai-se, pouco a pouco, a luz vibrante
que, outrora, os dias meus iluminava.
Eu sinto tanta falta do calor
de teus carinhos, cheiros e blandícias,
e dos sussurros roucos nas gargantas.
De ti distante, perco meu fulgor,
não sei viver sem teu amor, carícias:
e aqui me morro de saudades tantas.
Brasília, 16 de Novembro de 2010.
Pura chama, pág. 101
Confesso que sem ti a vida é nada,
que nada sou, vivendo assim distante,
que me tornei eterna madrugada,
e o meu viver é gris, agonizante.
Sem ti não sei ficar um só instante,
minh’alma fica rota, amortalhada,
esvai-se, pouco a pouco, a luz vibrante
que, outrora, os dias meus iluminava.
Eu sinto tanta falta do calor
de teus carinhos, cheiros e blandícias,
e dos sussurros roucos nas gargantas.
De ti distante, perco meu fulgor,
não sei viver sem teu amor, carícias:
e aqui me morro de saudades tantas.
Brasília, 16 de Novembro de 2010.
Pura chama, pág. 101