Sem ti
 
Confesso que sem ti a vida é nada,
que nada sou, vivendo assim distante,
que me tornei eterna madrugada,
e o meu viver é gris, agonizante.
 
Sem ti não sei ficar um só instante,
minh’alma fica rota, amortalhada,
esvai-se, pouco a pouco, a luz vibrante
que, outrora, os dias meus iluminava.
 
Eu sinto tanta falta do calor
de teus carinhos, cheiros e blandícias,
e dos sussurros roucos nas gargantas.
 
De ti distante,  perco meu fulgor,
não sei viver sem teu amor, carícias:
e aqui  me morro de saudades tantas.


Brasília, 16 de Novembro de 2010.
Pura chama, pág. 101
 
 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 16/11/2010
Reeditado em 19/04/2014
Código do texto: T2617998
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