Eu, o soneto e o Nada!
Espirro, espirro, ando, passo tropego, cabeça vazia...
E busca incessante do sim, ou do não...
Embalada pela elegante fauna e flora...que vigoram...soberbas..
Insolente...é meu ardente passo...que espanta um sapo...
Eu, o soneto, e o Nada!
Somos assim, futuro, passado...Tudo.
Naquela hora em que me enfronho...pelo momento...tão ingênuo...
Tão natural.
Eu, o soneto, e o Nada!
Intemperança...sem sal. mas badalado em minha mente...
Que não interrompe às letras, que surgem...pelo caminho...
Pelo caminho eu teço, teço letras, palavras...versos...
E vou com meu soneto ressurgido, eu...e o nada!
Seguro nas mãos do tempo: E choro.