Eu, o soneto e o Nada!

Espirro, espirro, ando, passo tropego, cabeça vazia...

E busca incessante do sim, ou do não...

Embalada pela elegante fauna e flora...que vigoram...soberbas..

Insolente...é meu ardente passo...que espanta um sapo...

Eu, o soneto, e o Nada!

Somos assim, futuro, passado...Tudo.

Naquela hora em que me enfronho...pelo momento...tão ingênuo...

Tão natural.

Eu, o soneto, e o Nada!

Intemperança...sem sal. mas badalado em minha mente...

Que não interrompe às letras, que surgem...pelo caminho...

Pelo caminho eu teço, teço letras, palavras...versos...

E vou com meu soneto ressurgido, eu...e o nada!

Seguro nas mãos do tempo: E choro.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 16/11/2010
Código do texto: T2617861
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