SOBRE SONHOS, ARROGÂNCIAS, MEDOS E FINS

Funesto. O céu que sobre a terra encerra

Traz resquícios de outrora e verdades de amanhã.

Lúgubres...pontos de fuga de um ser. Quimera

Simples e pura, como o sangue de um clã.

Mortalha que são todas elas: as vestes. O ar.

Porquanto o mundo enterra o destino

Ascos de uma vida perdida na noite do luar.

Sobejam lágrimas de olhos puros de um menino.

Conquanto vã é a vida do homem

No egocêntrico sentido de seus passos

Fica o rastro na poeira que eles mesmos comem.

E no caminho se conhece pelo que faz.

Esquece a arrogância, pois também o eterno passa

E no fim, só, sob pedras...lê-se, aqui jaz!