AMOR, LUZ QUE ILUMINA

Órfão de mãe ficou logo após seu nascer.

Por causa disso ele cresceu sem boa vida.

Estudou e colou grau sem sentir prazer.

Por fim não quis a festa há tempo prometida.

Sua esperança era encontrar um dia um ser

com jeito maternal para a sua ferida

curar. Este ser ele veio a conhecer.

Casou-se e conseguiu ver a vida florida.

Seu primogênito nasceu excepcional,

mas este filho teve amor angelical,

mais até do que o dado aos dois filhos seguintes.

Suas festas de junho eram sempre requintes.

Sobrou amor também para um filho adotivo.

Quando floresce o amor, a vida tem motivo.

(06/01/2002)

Almir Câmara
Enviado por Almir Câmara em 15/11/2010
Reeditado em 15/11/2010
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