Mágoas
As minhas mágoas são somente minhas,
soluçam dentro em mim nas noites frias,
nas ermas noites longas, tão vazias,
nas horas mais tristonhas, mais mesquinhas;
e se insinuam sempre, as minhas mágoas,
nos reticentes versos que componho,
bem sei que muito mais do que suponho,
expondo a todos minhas dores, fráguas;
quisera não contê-las no meu imo,
porque mesquinhas são perante a vida,
tudo apequenam, tornam tudo triste.
Mas frágil sou! Minh’alma não resiste,
e em cada mágoa sangra uma ferida
que viça dentro em mim, e cria limo!
As minhas mágoas são somente minhas,
soluçam dentro em mim nas noites frias,
nas ermas noites longas, tão vazias,
nas horas mais tristonhas, mais mesquinhas;
e se insinuam sempre, as minhas mágoas,
nos reticentes versos que componho,
bem sei que muito mais do que suponho,
expondo a todos minhas dores, fráguas;
quisera não contê-las no meu imo,
porque mesquinhas são perante a vida,
tudo apequenam, tornam tudo triste.
Mas frágil sou! Minh’alma não resiste,
e em cada mágoa sangra uma ferida
que viça dentro em mim, e cria limo!