ENCONTRO FUNESTO
ENCONTRO FUNESTO
Sempre me encontro com meus “eus” interiores,
que só pensam no filé mignon da vaidade.
Desdenham filés/pescoço, mas sem maldade;
não vêem os “eus” os meus “tus” exteriores.
De nada me adianta bani-los. Que saudade!
Causam prazer, mas, também, quantos dissabores.
Boa pedida para o astral; novos amores,
pois, saudosos, não honram os filés da idade.
O ativo da mente não colhe só ao que alude:
a clarividência que desse bem emana.
Há, também, no sentir-se jovem, negro ataúde.
A natureza já não acompanha o insano,
festa, meus amigos, só para a juventude.
... em tempo de guerra, carne é até ratazana