PERDI-TE

Ontem eu te procurava no escuro

e te encontrava guardando o sorriso.

Hoje debaixo da luz ainda te procuro,

Mas não te encontro. Perdi-te. É isso!

Ontem eu te chamava de mansinho.

Respondia-me em sussurros: Aqui estou.

Hoje corro atrás dos ecos pelo caminho.

Não te encontro. Perdi-te, mas eu vou.

Assim vai passando e na minha realidade.

Caí nas malhas do destino. Casualidade?

Não! Apenas impulsiva torna-se a vida.

Não sou dona de mim mesma, essa é a verdade.

Tenho que aceitar sorrindo ou chorando a realidade

Mesma eu sentindo muito machucada e agredida.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 14/11/2010
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