PERDI-TE
Ontem eu te procurava no escuro
e te encontrava guardando o sorriso.
Hoje debaixo da luz ainda te procuro,
Mas não te encontro. Perdi-te. É isso!
Ontem eu te chamava de mansinho.
Respondia-me em sussurros: Aqui estou.
Hoje corro atrás dos ecos pelo caminho.
Não te encontro. Perdi-te, mas eu vou.
Assim vai passando e na minha realidade.
Caí nas malhas do destino. Casualidade?
Não! Apenas impulsiva torna-se a vida.
Não sou dona de mim mesma, essa é a verdade.
Tenho que aceitar sorrindo ou chorando a realidade
Mesma eu sentindo muito machucada e agredida.
DIONÉA FRAGOSO