*SEM ESTRELAS

O céu limpo sem estrelas bordando
infinito suave, vem temporal
vento viajando, nuvens abordando
hora da orquestra, pingos divinal

de repente a vista turva não alcança
claridade em refúgio e timidez
cede na escuridão em liderança
preparando hora som e liquidez

das águas num açoite inesperado
detritos embargando os esgotos
frio que tremula corpo e telhado

é assim o sentimento destruído
enfrenta o furacão, os imprevistos
de pé ressurge apascenta o ruído
                                    sonianogueira

Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 14/11/2010
Código do texto: T2615195
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.