Soneto
Sou eu Satanás e você quem é?
Fui eu a luz da manhã
O pecado na maçã
A vaidade de toda mulher.
Sim sou eu o “rei-momo” pajé
Onde habito há coisas vãs
Na moda na lei na filha e na irmã
Do meu terreiro e “igreja” luz e fé.
Sou fruto das coisas más
O filho perdido de um Pai
Que abandonou no abismo.
Sou aquele que do ventre saí
Fui batizado por Satanás
Meu mundo hoje é todo meu fascismo.