UMA NOVA CANÇÃO
Vem oh lua! Soberana - prateada,
Cubra-me com tua quanta divindade,
Retire de mim essa angústia desgraçada,
Este sentimento de inutilidade.
Vem! Sereníssima, face iluminada,
Faça-me acreditar que a realidade,
Seja um algo mais que esta; sitiada
Pela estranheza, dor à mesa, saudade.
Aproxime-se! inteira de plenitude,
Reluza a minha alma, o meu coração,
Liberta-me da sensação de inquietude.
Seduza-me, arranca-me da imprecisão,
Conduza-me ao encanto, à amplitude,
Preciso sonhar... entoar uma nova canção.
Vem oh lua! Soberana - prateada,
Cubra-me com tua quanta divindade,
Retire de mim essa angústia desgraçada,
Este sentimento de inutilidade.
Vem! Sereníssima, face iluminada,
Faça-me acreditar que a realidade,
Seja um algo mais que esta; sitiada
Pela estranheza, dor à mesa, saudade.
Aproxime-se! inteira de plenitude,
Reluza a minha alma, o meu coração,
Liberta-me da sensação de inquietude.
Seduza-me, arranca-me da imprecisão,
Conduza-me ao encanto, à amplitude,
Preciso sonhar... entoar uma nova canção.