A morte da amásia
Jaz no leito maculado,
Petrificada diante do pavor,
Com o olhar medroso e acordado
E em seu corpo o rastro do terror.
Líquido púrpura escorrendo,
Néctar das criaturas noturnas,
E o resto de cores na face desfalecendo
Como a vida em suas luas soturnas.
A demonização do amor
Em dança balouçante e traiçoeira
Sob gritos de horror.
Pétalas sobre si
Como etéreas e últimas companheiras
Do corpo de meretriz que vi.