Eu e a poesia
Edir Pina de Barros
Estou aqui, despida de mim mesma,
entregue ao puro encanto da poesia,
e sem qualquer pudor, sem heresia,
a macular papéis da branca resma;
aqui sou alma em forma de soneto,
que tange a lira sem pudores, medos,
a rabiscar os versos, seus enredos,
deixando tudo posto em branco e preto.
E se a poesia vem a mim, faceira,
aceito, sem receios, seus convites
expondo os sentimentos meus imersos;
despida e nua aqui estou inteira
a tudo exposta, sem quaisquer limites,
a transmutar minh’alma nesses versos.
Brasília, 12 de Novembro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 10
Edir Pina de Barros
Estou aqui, despida de mim mesma,
entregue ao puro encanto da poesia,
e sem qualquer pudor, sem heresia,
a macular papéis da branca resma;
aqui sou alma em forma de soneto,
que tange a lira sem pudores, medos,
a rabiscar os versos, seus enredos,
deixando tudo posto em branco e preto.
E se a poesia vem a mim, faceira,
aceito, sem receios, seus convites
expondo os sentimentos meus imersos;
despida e nua aqui estou inteira
a tudo exposta, sem quaisquer limites,
a transmutar minh’alma nesses versos.
Brasília, 12 de Novembro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 10