Amor no cemitério.
Autor: Daniel Fiuza
11/11/2010
Um dia após beber umas cachaças
Adentrei sem quer ao cemitério
Tava bêbado pensei ser uma praça,
Sem saber mergulhei nesse mistério.
Eu senti no corpo um revertério
Quando n’uma nuvem de fumaça
Uma mulher do tempo do império
Linda e nua com riso de devassa.
Em cima d’uma cova ela deitou
Quase sem perceber eu fui pra lá
E na escuridão ela me amou.
Depois de tudo isso que passou
Meio tonto não podia acreditar
Eu nu, quando o coveiro me acordou.