Pranto
Teus olhos são nuvens a me acompanhar...
O amor da lua pela terra, o mar revolta,
A onda (de ódio) vem à praia, ferida volta,
O amor se faz espuma na areia para sonhar!
Esvaecidos, suplicam para meu amor ganhar,
Outrora, não dispensaria esta divina escolta.
Amor não é jugo, a alma do amor vive solta,
De mentiras e de dor não quero me banhar!
O céu em brancas pinceladas se agita,
A brisa forte, quente, o marulho grita,
Sigo descalço, sentindo todo teu clamor.
O albatroz alimenta a cria, regurgita,
O instinto em mim se arvora e tramita,
Meu choro une-se ao mar sem teu amor.
Teus olhos são nuvens a me acompanhar...
O amor da lua pela terra, o mar revolta,
A onda (de ódio) vem à praia, ferida volta,
O amor se faz espuma na areia para sonhar!
Esvaecidos, suplicam para meu amor ganhar,
Outrora, não dispensaria esta divina escolta.
Amor não é jugo, a alma do amor vive solta,
De mentiras e de dor não quero me banhar!
O céu em brancas pinceladas se agita,
A brisa forte, quente, o marulho grita,
Sigo descalço, sentindo todo teu clamor.
O albatroz alimenta a cria, regurgita,
O instinto em mim se arvora e tramita,
Meu choro une-se ao mar sem teu amor.