TEUS ÓIO - ONTEM \o/ QUE CORPO! - HOJE

TEUS ÓIO – ONTEM (romântico)

Quando joguei meus oio em teu oiá

sinti us friu me subi pro coração;

teu prefume é puro mangericão

minhas perna tremeu inté o carcanhá.

Minh’arma veiu pra parma da mão

i não podia pará de alembrá

qui é mais linda frô de todo o arraiá.

nunca tinha visto iguar inté então.

Fui pra casa, tomei banho na bica;

água de chero i ropa de dotô...

tinha baile no salão do Bilica.

Ti encontrei (lembra?) acumpanhava a vó,

com teu florido vistido de chita.

... e hoje tu é meu único e grande amô.

QUE CORPO !!! – HOJE (só sexo)

Quando vi a ginga das tuas ancas, na rua,

sobre cochas cheias, torneadas, bailando.

De tantas mulheres que já senti atuando,

a mais delirante dança do corpo é a tua.

O frêmito/tremor do teu seio chamando,

para um passeio noturno ao palor da lua;

meu corpo todo se excita, a mente se amua,

não ter teu corpo na cama, ao te ver passando.

O desejo/delírio da tarde de estio

revolve as entranhas e produz o calor

do cheiro dessa fêmea quando entra no cio

Inibe a razão, causa na mente um torpor;

em pleno verão reproduz ondas de frio;

só pensa em cama, no idílio fazendo amor.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 11/11/2010
Reeditado em 11/11/2010
Código do texto: T2609331
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