TEUS ÓIO - ONTEM \o/ QUE CORPO! - HOJE
TEUS ÓIO – ONTEM (romântico)
Quando joguei meus oio em teu oiá
sinti us friu me subi pro coração;
teu prefume é puro mangericão
minhas perna tremeu inté o carcanhá.
Minh’arma veiu pra parma da mão
i não podia pará de alembrá
qui é mais linda frô de todo o arraiá.
nunca tinha visto iguar inté então.
Fui pra casa, tomei banho na bica;
água de chero i ropa de dotô...
tinha baile no salão do Bilica.
Ti encontrei (lembra?) acumpanhava a vó,
com teu florido vistido de chita.
... e hoje tu é meu único e grande amô.
QUE CORPO !!! – HOJE (só sexo)
Quando vi a ginga das tuas ancas, na rua,
sobre cochas cheias, torneadas, bailando.
De tantas mulheres que já senti atuando,
a mais delirante dança do corpo é a tua.
O frêmito/tremor do teu seio chamando,
para um passeio noturno ao palor da lua;
meu corpo todo se excita, a mente se amua,
não ter teu corpo na cama, ao te ver passando.
O desejo/delírio da tarde de estio
revolve as entranhas e produz o calor
do cheiro dessa fêmea quando entra no cio
Inibe a razão, causa na mente um torpor;
em pleno verão reproduz ondas de frio;
só pensa em cama, no idílio fazendo amor.