SONETO DO CAMINHO
Quem sabe
O mal-grado do amor
Assim lhe deixou
Como para quem o céu desapareceu
Quem sabe
Se é para outro norte
A caminhada a ser seguida
E não te atentas em escutar a razão
Quem sabe
Dirijas mal a sua vida
Por não ver os sinais que clamam
Quem sabe
Entraste na primavera
E seu interior insiste em permanecer no inverno