Noturnos
A vida não é, nunca, um arco-íris,
com suas cores tão formosas, belas,
que mais parecem ternas aquarelas,
que se refletem dentro em nossa íris;
nem sempre as chuvas são garoas mansas,
formando mil gotículas no ar,
com arco-íris contra a luz solar,
fazendo renascer as esperanças;
noturnos são, por vezes, nossos dias,
com nuvens densas, tristes, carregadas,
prenúncios de uma forte tempestade;
no céu, não vejo, nuvens alvadias,
apenas sóbrias, longas madrugadas,
um mar de solidão e de saudade.
Brasília, 11 de Novembro de 2010.
Seivas d'alma, pg. 42
A vida não é, nunca, um arco-íris,
com suas cores tão formosas, belas,
que mais parecem ternas aquarelas,
que se refletem dentro em nossa íris;
nem sempre as chuvas são garoas mansas,
formando mil gotículas no ar,
com arco-íris contra a luz solar,
fazendo renascer as esperanças;
noturnos são, por vezes, nossos dias,
com nuvens densas, tristes, carregadas,
prenúncios de uma forte tempestade;
no céu, não vejo, nuvens alvadias,
apenas sóbrias, longas madrugadas,
um mar de solidão e de saudade.
Brasília, 11 de Novembro de 2010.
Seivas d'alma, pg. 42