Desigualdade
A natureza demasiada injusta comigo,
Me obriga viver e ainda como castigo,
Dizimou meu reino, trocando por anos
Que separam-nos e que, são inumanos.
Anos que me trazem à minha realidade,
Anos que, se tornaram uma crueldade,
Roubando-me o mais sagrado direito:
De jamais querer ser um ser perfeito.
Meu propósito era só ser muito feliz,
Tomar nas mãos, tudo que me condiz,
Não sofrer por quem amo, nem porquê
E pensar que, seria tão tudo diferente,
Se a mãe natureza tão soberanamente,
Por justiça, direito, me doasse você.