AMOR AZUL E BRANCO

AMOR AZUL E BRANCO

Não sei porque tão macia e até mesmo em paz,

me seduz do vulcão a lava incandescente.

Uma doce paixão, terna, meiga, envolvente,

me morde as entranhas do peito e aqui ela jaz.

Sei lá, sem nem tocar seu lindo colo ardente

sinto o aroma gostoso de perfume almaz,

que me embriaga e nem sei do que sou capaz

pra ir-lhe à procura para amá-la docemente.

Se o perfume da alma exala de um corpo lindo,

une o branco d’alma/mulher ao azul marinho,

um femíneo espaço na carne e na alma abrindo.

Que faça ainda no fundo do mar o escaninho,

as pegadas na areia co'as águas diluindo,

hei de achá-la, amor doando e doce carinho.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 07/11/2010
Reeditado em 09/11/2010
Código do texto: T2602690
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