I - SONETO DO DESEMPREGADO.

I-

De: Manoel Lúcio de Medeiros.

Fortaleza 21/07/2006

Minhas noites são pesadas, foge o sono,

Durmo mais sobre as preocupações,

O jornal que todo o dia espiono,

Falta emprego, vivo nas lamentações!

Sofro em ver, meu lar na necessidade,

Os meus filhos sem ter nem o que comer,

Não existe nem emprego na cidade,

Oh! Meu Deus, eu não sei o que fazer!

E assim vou levando minha vida,

Com uma dor que atravessa o coração,

Não há, pois, uma saída no país!

Há meu Deus, isto é vida suicida,

Como posso viver, pois, sem ter o pão?

E a fome, me corrói, são esmeris!

Direitos autorais reservados.

Malume
Enviado por Malume em 09/10/2006
Reeditado em 09/10/2006
Código do texto: T259790