AMOR COMPANHEIRO

AMOR COMPANHEIRO

Quanta vez no teu currículo, em pensamento,

me guindas a mente à guisa de informação,

mas não dizes onde andas com teu coração

e inoculas venenos nos meus sentimentos.

Quanta vez, por dizer-me prepotente e vão

tanto não supões aprazado entendimento

quanto anuis capacidade de momento,

à mente... e imputas maldosa insinuação?

Não sendo a censura de todo desvalida

(carência de cultura existe em minha vida)

Não vejo o beijo/momento ser verdadeiro.

Crítica que refina e lapida o consorte

Há de ter por cinzel verbo terno, se forte,

quando esculpe em tosco cardo o amor companheiro.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 04/11/2010
Código do texto: T2596996
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