Neurastenia
Minh’alma despedaçada
Por um amor que se foi, impávida,
Percorre o mundo em caçada
À outr’alma nobre e ávida
De amor e dor e desejo...
Mas é outono e já morrem
As flores do campo, ensejo
Que os tempos, ao amor, acorrem.
A noite é calma e fria
Suor, espera, oh! Agonia
Ela não verá o ataúde...
A alma que espera se ilude...
O amor sem sua plenitude
É sonho e neurastenia...