MAGNITUDE

Não vês, amor? O dia está triste e cinzento!

O sol também está chorando a tua falta!

As águas caem e se juntam ao lamento,

ao apagar das luzes tuas, ó ribalta!

Sem os teus sopros, tuas atitudes cautas,

a vida grita em prantos de ressentimentos

que perigosos, fazem ruir as bases altas

do Universo, enodoados sofrimentos!

Oh, por favor! Por que negar-te, ó alimento?

Por sobre a Terra, o dia seco treme, salta,

penando à fome do teu pão, teu sortimento!

Tão esfaimado, o existir se sobressalta!

Por Deus, amor! Derrama a tua viva fonte

e faz que o sol renasça pleno no horizonte!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 04/11/2010
Reeditado em 28/12/2010
Código do texto: T2595969
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