MAGNITUDE
Não vês, amor? O dia está triste e cinzento!
O sol também está chorando a tua falta!
As águas caem e se juntam ao lamento,
ao apagar das luzes tuas, ó ribalta!
Sem os teus sopros, tuas atitudes cautas,
a vida grita em prantos de ressentimentos
que perigosos, fazem ruir as bases altas
do Universo, enodoados sofrimentos!
Oh, por favor! Por que negar-te, ó alimento?
Por sobre a Terra, o dia seco treme, salta,
penando à fome do teu pão, teu sortimento!
Tão esfaimado, o existir se sobressalta!
Por Deus, amor! Derrama a tua viva fonte
e faz que o sol renasça pleno no horizonte!