O Palácio das Trevas

Pesadelo que um anjo perdido descobre

Por desertos infindos de lágrimas tensas

Paladino do medo ante as dores suspensas

Num palácio envolto que a névoa encobre.

Um vacilante guerreiro de dura pedra

Quebrada a esperança jaz sepulta

Num súdito infernal da dor insepulta

Na inglória ancestral um arrepio medra.

As ondas golpeiam o barco da tirania

Eu sou o defunto sem nome, o Deserdado

Nas portas de tez humana a sorte em dados.

Silêncio no abismo escuro a melancolia

O cheiro da morte esta em cada soldado

Numa escuridão eterna jazem em agonia.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 03/11/2010
Código do texto: T2594808
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