Virgem!
 
O verdadeiro amor, nutre-se de virgens...  
Assim, serão virgens, todos os momentos... 
Virgem, tudo; no pensar, nos sentimentos... 
E, mesmo no sentir de virginais vertigens! 
 
A virgindade desde os pensamentos... 
Sem economicidade das origens,
Nem a opacidade crua das fuligens. 
Só, primiciais carícias do amor; atentos! 
 
Há de serem virgens, os beijos, e os toques,
Sob quaisquer ângulos, todos os enfoques...
Sem o travo amargo de rudes lembranças!
 
E, nessas buscas, a procissão dos beijos...
Em corpo e alma, a romaria dos desejos... 
Entregar-se-ão, amantes, quais crianças...
 
Del     30/10/10
 
 
 
 
HDel
Enviado por HDel em 03/11/2010
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