Governo obscuro
Que de saudade e dor em minhas entranhas
Corrói fúria de passado de ressentimento
Que foge a alegria sem dela contentamento
Que corte de mim esse mal que me estranha.
Aos apelos e jugos, solene manha
Há ferro e fogo meu comportamento
Nesse hemisfério de lágrimas e pensamentos
Estou omisso ao presente tempo dessa façanha.
É o fruto do novo milênio e futuro
As causas dessa agonia presente
As dores fortes desse passado febril.
No mais há dividas recentes
Aí está um governo obscuro
Que governa um país chamado Brasil.