UM SONETO PARA MEU PAI
A meu pai, Izaltino Falleiros Costa (in memorian)
Oh! Pai tão querido, amorzinho,
Meu Tininho, amado e baixinho,
Carequinho, amoroso, gentil...
Caráter nobre, sereno, varonil!
Há alguns anos daqui partiu,
E nos céus um anjo lhe sorriu,
Tocando harpa tão devagarzinho!
Tirando a partitura do pergaminho...
Eu aqui fiquei mais um pouco,
Cumprindo este destino louco,
De ser poetisa...amar, escrever..
Mas num belo e claro dia... querido,
Verei o Senhor só... revestido,
Com o hábito perene do ser!