EM NOME DA CULTURA

EM NOME DA CULTURA

Não vou mais bancar a minha própria derrota

só postando em público belas poesias.

Não desperdicei ali meu tempo ou economias

mas, por minha culpa, banquei perfeito idiota.

Mulheres! Fazem minhas doces fantasias,

mas a vida me deu delas ideia ignota,

que alteou minha arte à classe de alta nota

pra elevá-la ao patamar de fama sombria.

Sou homem ingênuo, romântico e carente;

pouco estudo trago, mas capacito a mente.

Na seara do saber reforço a estrutura.

Se há psicológico instante volto ao recanto

quebro juramentos reconduzindo encantos

fiz de tudo em nome do amor e da cultura.

Seneto nascido em momento

de indecisão psicológica.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 01/11/2010
Código do texto: T2591464
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