Mistério

Meu olhar sobre o cemitério,
Última morada do corpo morto,
Restos de um nada no horto,
Vida e morte, o eterno mistério!

A vida vem e vai sem refrigério,
A morte gera aparente conforto,
O corpo é mercadoria num porto,
Caronte cobra féria com vitupério!

Cadáver não advoga seus processuais,
Não compra passagem com seus reais.
Vive o homem na espera, na sua crença.

Não queimo, não rasgo os manuais,
Seguirei teimoso pelos dias atuais,
Até ser ceifado pela negra sentença!


Imagem disponível em 31/10/2010: 
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Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 31/10/2010
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T2589353
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